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SALVADOR, BAHIA (BRAZIL)
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CLAUDELINO SEPÚLVEDA
HOLY HOUSE OF MERCY
SALVADOR, BAHIA (BRAZIL)
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Falando do seu pai, disse Antônio Carlos Aleixo Sepúlveda: “Claudelino Sepúlveda foi para mim a imagem de como o médico deve ser: competente e digno. Exerceu a medicina com a humildade dos justos e a grandeza instintiva dos escolhidos. Era admirado e adorado pelos pacientes. Penetrava em seu mundo, pela atenção e carinho que demonstrava a cada um, pela bondade e interesse ao atender aqueles que dele necessitavam. As doenças, curava aquelas que a Medicina do seu tempo permitia. Se nada podia fazer, o interesse que demonstrava captava a confiança dos pacientes, aliviando-os das tensões e angústias, tornando-o credor de admiração e reconhecimento”(Obra citada).
Claudelino Sepúlveda foi, acima de tudo, à moda antiga, o que chamamos “um médico de família”. Professor de varas gerações, manteve, sozinho, durante muitos anos, uma revista médica de grande importância para o seu tempo.
Trata-se da revista “Bahia Médica”, periódico no qual, ainda estudante de medicina, publiquei meu primeiro trabalho científico, “Endocrinologia e Cirurgia”, prêmio Fernando Luz, em 1948.
Sua casa era a própria redação da revista e em torno daquele periódico gravitam, como assinantes e colaboradores, Otávio Torres, Fernando São Paulo, Leôncio Pinto, Clementino Fraga, João Práguer Fróes, Pinto de Carvalho, José Adeodato de Souza, Martagão Gesteira, Albino Leitão, Eduardo Moraes, Alexandre Leal Costa, José Coelho dos Santos, Heitor Marback, Caio Moura, Antônio Borja, Fernando Luz, Magalhães Neto, Hosannah de Oliveira, Eliezer Audíface e outros tantos luminares da medicina.
Com seus parcos recursos, e utilizando como mão de obra seus familiares e amigos, alimentou, até os últimos momentos de sua vida, a chama de um nobre ideal: manter atualizada a classe médica da Bahia, e manter as portas da sua revista sempre abertas para a juventude do seu tempo.
Assim foi Claudelino Sepúlveda, o qual, no dizer do mestre José Silveira, seu aluno e admirador, era “um médico puro, superior, quase santo” (Ibibem).
FONTE BIBLIOGRÁFICA:
Aleixo Sepúlveda, Antônio Carlos – Discurso de Posse. Anais da Academia de Medicina da Bahia. Volume XI, dezembro de 1998.
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